Materiais necessários: 01 enxadão, 01 balde, tesoura ou faca, embalagem plástica (saquinho) resistente para cada amostra composta.

Coletar amostras de solo e raízes com umidade natural. Evitar condições de encharcamento e excessivo ressecamento. Tomar os devidos cuidados para que as amostras não cheguem secas ao Laboratório.Para o cafeeiro, a melhor época de amostragem é a partir de setembro, 10 a 15 dias após as primeiras chuvas.

As amostras devem ser coletadas a uma profundidade de 0 a 25 cm, caminhando em ziguezague, procurando distribuir a amostragem pela área. No caso do cafeeiro, as amostras devem ser retiradas na região correspondente à projeção da copa. Quanto ao tipo de raízes, a maior parte das raízes coletadas deve ser de radicelas. Entretanto, nesta cultura, recomenda-se coletar também algumas raízes grossas ou primárias, visando analisar eventual presença de M. coffeicola. Não é recomendável tomar amostras no interior das reboleiras, quando houver, principalmente no caso de sintomas muito severos. Nesta situação, elas deverão ser retiradas margeando as reboleiras e acondicionadas em separado. 

Cada amostra composta é formada por subamostras, coletadas separadamente quanto ao tipo de solo, cultura, variedade, idade da planta e uso de insumos agrícolas (nematicida, adubação orgânica, etc.). Essa amostragem pode ser feita com o uso de um enxadão, fazendo uma cova em “V” e retirando uma fatia de espessura uniforme de uma das paredes. Devem ser postas em baldes e bem misturadas. A seguir, toma-se uma amostra composta que deve conter pelo menos meio (0,5) litro de solo e cinquenta (50) gramas de radicelas. No caso da cultura do cafeeiro, coletar, no mínimo, 10 subamostras por talhão, aproximadamente, que também devem ser colocadas em baldes e bem misturadas. Logo, deve-se coletar UMA AMOSTRA POR TALHÃO, sendo esses talhões com área entre 10 a 12 hectares.

Quando se tratar de viveiros, escolher ao acaso 10 mudas para cada lote de 1.000 mudas, formadas por plantas da mesma espécie e variedade. Para maior facilidade de embalagem e transporte, a parte aérea das plantas poderá ser eliminada, efetuando-se o corte do caule logo acima do nível do solo. A amostra composta deve conter pelo menos meio (0,5) litro de solo e cinquenta (50) gramas de radicelas. Raízes da cultura presente na área a ser analisada deverão, sempre, ser enviadas para que sejam identificados os nematóides endoparasitos. Caso não haja cultura instalada no local, raízes de ervas daninhas, principalmente de joá-bravo, maria pretinha, caruru, beldroega ou campainha, deverão ser coletadas e enviadas, misturadas ao solo.

As amostras de raízes, misturadas às de solo, serão acondicionadas em sacos plásticos resistentes, bem fechados e identificados com número e local de origem. As amostras devem ser descritas na ficha de campo (site).

Enviar as amostras para o Laboratório ANNA com a maior brevidade possível. Evitar, durante a coleta e transporte, o aquecimento das amostras por exposição direta ao sol, assim como pela permanência em ambientes fortemente aquecidos, tal como o porta-malas de veículos estacionados ao sol. Se houver necessidade, as amostras poderão ser armazenadas por 04 dias na parte de baixo de uma geladeira comum. As amostras podem ser enviadas por Transportadora, ou pelo Correio - Via Sedex (somente).